A psicologia tem íntima relação com a filosofia. O pensar sobre a existência humana e também sobre aquilo que não é palpável - a alma, o desconhecido, o próprio pensamento humano - é parte da história da humanidade. Mas foi no final do século XIX que a psicologia separou-se da filosofia para buscar um conhecimento objetivo e tornar-se uma ciência, no modelo empirista que predominava na época. Foi definida, portanto, como a ciência que estuda o comportamento e os processos mentais dos indivíduos.
Em 1879, na Alemanha, foi fundado o primeiro laboratório de psicologia. Com a intenção de cientificizá-la, Wundt definiu a consciência como objeto, como o princípio do pensamento, tal como a física dedica-se ao estudo dos átomos como a menor partícula da natureza. Sua corrente é denominada estruturalismo, a qual defende que as reações da consciência frente a estímulos estruturam-se nas operações mentais mais complexas, em sensações e sentimentos, usando a instropecção como método.
A escola do funcionalismo desenvolvida por James, para além de descrever a estrutura da mente, preocupava-se com a função dos processos mentais, pois acreditava que a mente consciente estava em constante interação com o meio ambiente, resultando em emoções, valores e experiências que constituem o ser humano.
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